17 de dez. de 2010

Palavras ao vento

Por incrível que possa parecer, hoje me deu vontade de aparecer por aqui novamente. 

Depois de dois anos longe, impressionante o que amigos são capazes de fazer. 
Nem vou escrever muito, provavelmente ninguém vai perder tempo lendo isso aqui, mas mesmo assim, como escrevi um tempo atrás, em um local que eu já nem lembro mais qual é, as vezes é bom para uma jornalista (mesmo que essa não trabalhe na área), escrever e usar um pouco de português. 
Sem abreviações, sem erros de português (ou quase isso). Só escrever por escrever. 

Sem pautas prontas, sem prazo a cumprir, com garantias de que o editor não vai cortar toda a sua matéria no último minuto.

Claro que mesmo sem assunto, ou pauta, é preciso pensar duas vezes antes de dizer o que realmente se quer. É assim que as coisas funcionam afinal de contas. Você pode dizer o que quiser, aonde quiser, mas vai precisar pagar as contas depois por causa disso. O dono do Wicklicis, eu ainda não consegui realmente entender o que foi que aconteceu com o cara, mas pelo jeito ele mexeu com os brios americanos.
E apesar dos ianques acreditarem que podem mexer e se intrometer com todo mundo (literalmente falando), ninguém pode mexer no lixo dos caras.
Enfim...

É por isso que eu estou aqui hoje, pelo simples fato de sentir saudades de escrever.
Sobre o tudo e sobre o nada, e pode ser que eu só volte aqui daqui a dois anos novamente, mas exercitarei mais o lado jornalista de ser da Fernanda. Sim, apesar dos amigos ainda me chamarem de Nanda e Nandinha quando querem muito alguma coisa, estou me vendo cada vez mais como a Fernanda. 
Ainda não sei muito bem que ela é, mas algumas coisas começam a se delinear no horizonte.
Não estão claras como eu gostaria, mas é assim que as coisas são, é preciso ter paciência, chegar sempre no horário, procurar chegar mais perto, um pouco de cada vez, então, quem sabe, as coisas realmente aconteçam como deve ser. 
Afinal, pode ser sempre um elefante, um chapéu de caubói, ou mesmo um simples farol.